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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Revista Obara

           Com o intuito de divulgar a religião afro-brasileira, mais precisamente o Candomblé, a revista Obara nasce despretenciosa.

           Divilgaremos toda a excelência que as casas de Candomblé trazem com suas trajetórias, histórias de seus zeladores (as), filhos (as) e simpatizantes.

       Queremos que esse patrimônio cultural cresça, crie força e faça parte a cada dia, do histórico brasileiro.

            Mostraremos as casas, suas origens, a alquimia de suas lembranças boas e não tão boas para que todos saibam o quanto é difícil manter erguida a bandeira do Candomblé.

           Povo sofrido e que hoje conquistou seu lugar na sociedade, mostrando, seu modo de ser, vestindo roupas afros, fios de contas, torços e tudo que o Candomblé possui por direito.

Somos Livres



     "Sob o “Olhar dos Orixás” somos a cada dia doutrinados e educados de várias formas. A vida, a partir de nossa escolha de acompanharmos os ritos aos Orixás, nos mostra a realidade da fé. Uns sentem na própria carne e outros simplesmente em uma crença cega, doando suas vidas e criando histórias para outros escreverem as suas próprias e darem continuidade a essa crença. 

A natureza nos apresenta o caminho e, sendo assim, escolhemos o que realmente é certo ou errado, não importa a nação, cor, condição social. Não importa nada disso, a natureza doa sua sabedoria representada em cultos os quais como na África, aldeias se unem fortalecidas para ajudar o próximo. Essa tradição é nossa herança. 

Terreiros, casas, roças oi ilês, como são chamados os locais para celebração e cultos do Candomblé, por anos lutaram para ter reconhecimento e respeito das instituições e da sociedade, onde dogmas são respeitados e mantidos.


Somos cobrados diariamente por nossos Orixás, nessa vida enlouquecida entre trabalho e família. O nosso tempo cessa simplesmente para nos dedicarmos a uma reza; uma cantiga; o tocar do atabaque; o olhar atento a dança de um Orixá; o fechar de olhos desejando ao próximo tudo de bom, uma alquimia de grãos, óleos, folhas... 


Nascer e morrer, um percurso de aprendizado, pois o passado vira história e o futuro não há como saber, e os Orixás nos apresentam o presente valorizando suas decisões e apoiando o certo ou errado, pois mesmo uma decisão tomada erroneamente nos fortalece e faz todos nós evoluirmos para que no futuro tenhamos mais sabedoria na escolha do caminho certo." 


Mojuba (meus respeitos) a todos;


Ogã Jonas de Logum Ede